Sabe aquela vontade imensa
de sair correndo e gritando “... Viva lá vida Louca...”, dançando feito o burro
falante do Shurek?! Isso nem chega a ser loucura, é mais uma válvula de escape.
Tem gente que bebe, tem gente que chora e tem gente feito eu, com essa necessidade
gigantesca de interpretar o Burro. (Acho mais original).
Andei pensando sobre
priorizar minha linha de conhecimentos, tipo direcioná-los. Deixar de ser essa metamorfose
ambulante que dialogo sobre Mitologia Grega à extinção das áreas de APP do novo
Código Florestal. Afinal estou meio que ficando pra trás em outras áreas da vida.
Sempre achei pessoas inteligentes muito atraentes, realmente apaixonantes. Mais
incontestavelmente infelizes.
Sabe aquela frase manjada
pelo R. Russo “Eu homem feito...tive medo e não consegui dormir”. Pois é. Assumo ter medo e não conseguir dormi.
Passar noites em claro pensando no que virá no final do túnel.
Estou precisando de alguém
com determinação pra me explicar exatamente o que eu sinto como penso e como
sou... (sem críticas, por favor!)
Afinal se você parar pra
pensar na verdade. (A verdade não há). E isso deixa brecha pra sermos da forma
que quisermos e não do jeito politicamente certo que a sociedade espera que
sejamos.
Somos gotas d’agua, grãos
de área...e culpamos os outros por tudo. Quando na realidade somos os únicos culpados
pela nossa própria infelicidade.
Todos sabem que podemos
fazer diversas escolhas na vida... e dentre todas que podíamos ter feito. Escolhemos
o que nos parecia mais confortável. E esquecemos que confortável nunca foi
sinônimo de felicidade.
Tudo parece perdido, mais
existem diversas possibilidades. É necessário um plano...
Não sei esperar respostas
que eu não tenho, e até penso duas vezes se alguém quiser me explicar. Coloco
aquele meu sorriso bobo que mais parece um soluço e com calma sigo em frente...
com toda calma do mundo.
Minha vida em livro seria
um daqueles fininhos que ficam jogados empoeirados nos cantos das livrarias.
Aqueles que costumam ser comprados por ninharia nas feiras de literatura. Ou
quem sabe um LP (vinil) raro, que poucos tiveram e agora fica esperando ser
encontrado por ai.
Deve haver algum lugar
onde podemos nos justificar, onde não há essa indiferença temperada a ferro e
fogo. Onde o ar não deixa nossa vista tão cansada.
Estou cheia de me sentir vazia...
afinal meu corpo é quente e estou sentindo frio. Eu até devia, cantar, rolar de
rir ou chorar, mais eu desaprendi essas coisas...
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