terça-feira, 29 de agosto de 2017

...QuAtRo AnOs DePoIs...



 
Já estamos em 2017, e lá se foram quatro anos desde que escrevi alguma coisa por aqui. Abro um parenteses para informar que por ter vários e-mails, profissionais e pessoais, eu havia me esquecido completamente do meu login referente a esse Blog e consequentemente da senha, mas fui iluminada nessa maravilhosa manhã de terça-feira e com alguns cliques e mensagens no celular, consegui recuperá-lo. 
O interessante é que nesses quatro anos, por diversas vezes tentei recuperar esse blog, mas acho que cada coisa acontece na hora certa, naquela época não tinha muito o que escrever, e por mais que alguns escritores, compositores e afins digam que não há necessidade de sofrer para escrever sobre sofrimento ou de amar para escrever sobre amor, eu discordo completamente.
Por outro lado, não é que não tive ambos os sentimentos nesses últimos quatro anos, mas é que talvez eu não tenha tido a necessidade de escrever sobre eles. 
Sobre os anos, passei bem, me apaixonei, depois a paixão virou amor, rimos, choramos, rimos, brigamos, nos divertimos, gritamos um com o outro, rimos novamente, fomos companheiros, brigamos mais vezes que posso contar, fomos parceiros de crime, rimos mais um pouco, brigamos e depois nos separamos. 
Aconteceu muita coisa, mas talvez a melhor forma de resumir é nomeando sentimentos durante o maravilhoso e fatídico relacionamento, até porque a maioria deles foram bons sentimentos e a melhor parte com toda certeza foram as risadas (de nervoso, de raiva, de felicidade, de amor, de bobeiras ditas). Mas o fim chegou pra ele, como chega para todas as coisas no mundo, foi como dizem por ai, a gente vai cansando de muita coisa, avisa que esta cansando, avisa, avisa, aí o amor começa a diminuir e de repente a gente cansa de avisar e vai viver outra coisa que não nos canse tanto. (digo isso para ambos os lados)
De toda forma, é inegável que foram anos maravilhoso e bem vividos, além disso não se pode negar o aprendizado que fica pra vida toda.
A vida profissional, seguiu quase o mesmo caminho (dei risadas, chorei, briguei, fiquei inconformada, dei risada novamente, faltou motivação, pensei em desistir, agradeci pelo que tenho, fiquei cansada mas continuo aqui) com muitas derrotas e vitórias, e espero que eu resista mais um tempo.
As amizades talvez tenham sido os piores/melhores acontecimentos, perdi amigos (não, eles não morreram), simplesmente não somos mais como eramos antigamente, e por mais que eu sempre diga que prezo mais pelos amigos do que pelos meus relacionamentos amorosos, eu fui a culpada. Até tentei resolver algumas vezes, mas não fui capaz. Em contrapartida conheci pessoas maravilhosas, fiz novos amigos, e conservei alguns que espero levar pro resto da vida.
Resumindo, estou bem, apesar de estar em uma fase que não consigo me explicar muito, porquê as vezes me sinto tão completa, feliz e livre, já em outras bate aquela deprê e um sentimento de solidão. 
Mas acho que viver é assim mesmo, a vida sempre vai ser como lindas sextas-feiras a noite e horrorosas segundas-feiras de manhã. Não dá pra ficar bem o tempo todo, e o que alivia é saber que o inverso também não acontece.
Sobre o futuro, a gente sempre espera muitas coisas boas, aqueles típicos desejos femininos (apaixonar, casar, constitui família). Mas por enquanto, me satisfaço com uma vida profissional bem sucedida e viagens épicas.
Claro que no meio do caminho também desejo que haja muitos beijos impactantes, reuniões com os amigos, comidas maravilhosas, jogos de sextas a noite, sorrisos que façam doer a mandíbula, idas solitárias ao cinema no meio da tarde numa quarta-feira e nos momentos necessários que eu derrame algumas lágrimas (faz bem aos olhos).