quarta-feira, 20 de agosto de 2008

...LeMbRaNçAs NÃo ViViDaS...

...Acordei naquela nossa pequena casinha no campo, onde tudo era perfeito e lindo, onde o caminho de pedra percorria todo o lado externo de nossa casa, aquela árvore que plantamos juntos balançava ao soprar do vento do amanhecer, e o balanço que você fez pra nós ainda estava lá...rodopiando sozinho, como se sentisse a nossa falta...faz tempo que não balanço nele... ...Todas as flores continuam lindas como sempre, as rosas vermelhas amanhecem todos os dias com orvalhos em suas petálas ... parecem chorar de tristeza. ...Nas janelas continuam plantadas as flores amarelas, que eu tanto gosto, e ao redor do caminho de pedras as violetas com branco. ...Caminhei sozinha nesta manhã pelo caminho de pedras, balancei em nosso balanço, senti o cheiro de todas as rosas, ouvi os passáros...e gritei...gritei como se meu grito pudesse chegar onde eu queria...sei que você o ouviu está manhã...era eu...procurando minha paz!
Belo amanhecer,
Amanhece na praia para mim.
Não há mais nada no mundo,
Que eu prefira acordar e ver,
(contigo)...Belo amanhecer,
Eu apenas gravo o tempo outra vez,
Penso que morrerei sozinha, numa
noite sem fim.

Mas agora estou, nas alturas...
Correndo solitária, entre as
estrelas lá em cima.
Às vezes...
É dificíl acreditar, que você
lembra de mim.

Belo amanhecer,
Fundido com as estrelas outra vez.
Tu lembras-te do dia, quando a minha
viagem começou?
Lembrar-te-ás do fim, (do tempo)...
Belo amanhecer,
Tu apenas avivas-te a minha memória,
outra vez,
Pensava que tinha nascido numa noite
sem fim, até tu brilhares...

Mas agora estou, nas alturas...
Correndo solitária entre as estrelas
lá em cima.
Às vezes...
É dificíl de acreditar, que você
lembra de mim.

Serás o meu ombro, quando eu estiver
pálida e velha?
Promete-me que o amanhã começaras
contigo,

Possuindo as alturas...
Correndo solitária entre as
estrelas lá em cima.
Ás vezes...
É dificíl de acreditar, que
você lembra de mim.