sexta-feira, 14 de outubro de 2011

... MeU cHoRo ...



Agora chove... e eu me pergunto por que?
Disse que tenho chorado e minhas lágrimas caem como chuva.
Você não ouve, você não as ouve cair?
Imagino que querer alguma coisa, faz essa coisa vir pra você, o problema é que nem sempre ela vem da forma que você quer.
Comecei a surta e nem Led Zepplyn, Renato Russo ou Zé Ramalho conseguiram curar minha insanidade.
Choro sim!
E não venha me perguntar o porque do meu choro.
Ninguém consegue ser tão dissimulado e apaixonante ao mesmo tempo.
Infelizmente a ignorância é a chave mestra para a paixão desenfreada.
E a burrice crónica de alguns seres humanos é responsável por não usarem a razão para discernir as coisas.
E por favor não seja tão canalha a ponto de me enganar. Sou bastante vingativa e as vezes chego a ser cruel.
Anos se foram e ainda não sabemos quem somos. Não te conheço...não me conheces.
Ou você não sabe, nem imagina, o quanto te conheço. Kkk.
 Odeio admitir, que você não existi, é apenas fruto da imaginação de uma mulher com pensamentos disponíveis.
Quereria eu ter esta paixão, ter esse coração partido de alguém que ama e não é correspondido.
Quereria eu ter um nome...
Todo mundo tenta me dizer, que você não quis me fazer nenhum bem, eu tenho tentado lhe dizer...
Deixe-me lhe dizer, eu realmente fiz o melhor que pude.
Mas não está sendo o suficiente...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

... O MuRo ...



Pra falar a verdade, viver é a melhor coisa que existe.
Mais é a coisa mais difícil de fazer. Caramba como é difícil viver.
Suportar todas as pessoas absolutamente insuportáveis que habitam o mundo, além das idiotas, hipocritas.
E ter que admitir que nem sempre as coisas iram acontecer da forma que queremos, que tudo que desejamos, não ira acontecer exatamente da forma que deveria.
Que nosso coração é burro, totalmente iletrado e não sabe ler as placas, outdoors que a vida coloca na frente dele dizendo...não vai por ai CARALHO!
Ele simplesmente ignora todas as faixas, placas sinais... barreiras...avançando a 100 km/h.
Sempre acaba se arrebentando em um muro de concreto.
Na maioria das vezes sobrevivemos cheios de hematomas em outras perdemos partes do coração.
Mais no final fica aquele sentimento de dever cumprido, sabe de ter apreendido, com o erro.
De ter valido a pena durante o tempo que durou, e que acabou simplesmente porque havia um murro imbecil na nossa frente.
Muro que se não estivesse ali, não teríamos nos arrebentado nele.
Definitivamente Viver é a coisa mais dificil.
Viver sem hematomas, é simplesmente impossível.
Viver tentando é a melhor forma de se aproximar da felicidade.
E é por isso que estou tentando sem ter medo algum de me arrebentar naquele muro de concreto!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"UTOPIA"

Der repente fui tomada por tanta emoção. A chuva chegou, e aquele calor insuportável foi embora juntamente com minha agonia, minha falta de coragem.
Fui transformada pelo cheiro de chuva, tive medo, mas não fraquejei, fiz o que queria fazer, sai correndo da tristeza e dei de frente com minha felicidade. Ela estava ali parada, me observando, como se ela sempre me pertencesse e eu a quisesse.
Prontamente agarrei-me a ela, fiquei ao seu lado, fui confidente, amiga, compreensiva. Naquele momento éramos só nos duas, eu e a Felicidade. Éramos tão felizes, e mesmo minha cara de seriedade e um pouco de timidez foi desfeita pelo seu olhar. Experimentei como se fosse aquela criança que toma do leite da mãe, com tanta vontade, com tanto desespero, como se jamais fosse possível me afastar.
Sei que é impossível ficar permanentemente em sua presença. mas é o que eu mais quero.
Desisti de lutar com a tristeza, joguei fora todas as tentativas e apostei todas as cartas na Felicidade.
No fundo, tenho comigo que és Utopia, que jamais vou conseguir manter continuidade nesse "relacionamento". Mas definitivamente os momentos, os pequenos momentos, são infinitamente melhores que toda a minha vida.
Percebi que a Felicidade não é perfeita, que ela surta as vezes, fuma, dá murros nas coisas, fica brava, e é muito carente. E mesmo assim tenho certeza que é essa Felicidade cheia de defeitos, que quero pra mim.
Odeio admitir, mas morro de medo da Felicidade me passar uma rasteira, de me deixar sozinha no turbilhão de pensamentos que tenho. De me dizer que a diferença é muito grande...